Olá pessoal!
Damos continuidade à publicação dos textos que foram utilizados nas aulas em que tematizamos o Behaviorismo.
Este é o texto que foi utilizado na Aula 2 da Liediani de Souza e da Monique Fracaro.
Bom proveito!
Caros (as) Meninos e Meninas do curso de Magistério!
Na semana passada iniciamos nossos estudos sobre o Behaviorismo definindo seu objeto de estudo: o Comportamento. O comportamento é definido como a interação entre a ação do homem (ou animal) e o ambiente. Também vimos à importância do meio para a descrição correta do comportamento que estamos observando (lembram-se do exemplo da cena do filme? Pois é!). Sem considerarmos o contexto em que o comportamento ocorre, não podemos descrever nada além da ação que está sendo realizada. Lembrem-se de que o comportamento é composto pela situação antecedente (antes da ação), ação e situação conseqüente (depois da ação). A realização de uma ação modifica o ambiente inicial, ou seja, causa determinadas conseqüências. As conseqüências da ação podem ser boas (como por exemplo, se eu estiver com sede e beber água) e fazer com que a mesma ação se repita em outra situação. Ou podem ser negativas (por exemplo, se ao realizar uma pergunta para a professora os colegas rirem de mim) o que diminui a probabilidade de que eu realize essa ação novamente. Na aula de hoje veremos um pouco melhor como as conseqüências da ação podem aumentar ou diminuir a probabilidade de apresentarmos um determinado comportamento, e como isso ocorre em nossa vida cotidiana.
Abraços a todos (as) e boa aula!
O QUE É REFORÇO?
Hoje vamos observar como as relações entre as os componentes do comportamento podem se fortalecer ou enfraquecer. Lembremos primeiramente dos componentes do comportamento, a situação inicial, a ação do organismo e a situação final ou conseqüente, a interação entre eles formam o que chamamos de comportamento. Um comportamento é reforçado, ou seja, tem a maior chance de se repetir, quando algo gratificante é apresentado ou quando algo aversivo é retirado. Vamos exemplificar e para tanto contaremos com a participação especial da Magali!
Vejamos essa situação no quadro comportamental:
Situação Inicial
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Ação
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Situação Consequente
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Magali com fome
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Magali sobe na macieira
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Magali não está mais com fome
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Arvore cheia de maçãs
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Magali come as maçãs
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Magali confortável
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A partir do quadro é possível ver de forma mais clara que o comportamento de Magali de colher e comer as maçãs pode ter sido reforçado, já que uma situação desconfortável (a fome) acabou devido a este comportamento. Vale salientar, porém, que só saberemos se este comportamento foi reforçado se ele se repetir em outra situação semelhante.
PUNIÇÃO? O QUE ISSO SIGNIFICA?
Mas e quando um comportamento é punido? Nesse caso a probabilidade de apresentarmos esse comportamento diminui e tende a se enfraquecer. Vamos observar novamente o exemplo anterior da Magali. E se algo aversivo ocorresse naquela situação? Vamos supor que Magali ao apanhar a primeira maçã e dar a primeira mordida encontrasse um bichinho dentro. Se Magali considerar a presença de um bichinho em sua fruta algo aversivo o quadro comportamental deverá se alterar.
Vamos observar isso ocorrendo dentro do quadro comportamental:
Situação Inicial
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Ação
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Situação Consequente
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Magali com fome
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Magali sobe na macieira
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Magali parou de comer a maçã
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Arvore cheia de maçãs
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Magali morde a maçã
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Magali desconfortável
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Magali vê um bichinho em sua maçã
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Magali ainda fome
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Considerando essa nova situação no primeiro quadro observa-se que Magali estava com fome, porém ao observar um bichinho (algo que seria aversivo para ela) parou e não quis mais comer as maçãs. Portanto, nesse caso a resposta de comer maças (talvez não todas, mas as daquela macieira em específico) seria diminuída, neste caso levada a zero, dizemos então que este comportamento foi punido.
Resumindo: Quando um comportamento é punido a resposta do organismo tende a diminuir, isso quando o agente punidor estiver presente. A punição pode ser quando algo aversivo (ruim, desconfortável, prejudicial) é apresentado e/ou algo muito bom é retirado.
Referência
Bock, A. M., Furtado, O., & Teixeira, M. d. (2006). Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia (13ª ed.). São Paulo: Saraiva
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